HPERFECT - Ana Micaela Salgueiro Rodrigues Franco Pereira
MEDALHA DE OURO na 4.º edição CN Confeitaria Tradicional Portuguesa em 2020 na categoria de MEL COM INGREDIENTES
Mel
Alentejo
Trata-se de um mel produzido pela abelha local - apis melífera (sp ibérica). O néctar é recolhido a partir da floração predominante na região - o rosmaninho. Apresenta um tom claro, característico da flora que serve de pasto às abelhas. É um mel bastante viscoso, translúcido e com uma ligeira adstringência própria do néctar de rosmaninho.
por 100 g ou por 100 ml do produto | |
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Energia (Kcal) | 318g |
Hidratos de carbono (g) | 78g |
Dos quais açúcares (g) | 78g |
Proteínas (g) | 0.5g |
Sal (g) | 0.010g |
Produto genuíno (trata-se de um mel 100% natural) produzido e extraído, no final da primavera, de forma artesanal. Tem sabor muito doce o que o torna recomendado como adoçante natural. Além do alto valor energético, é um alimento rico em substâncias benéficas ao equilíbrio do nosso organismo. Vários estudos destacam as qualidades anticancerígenas do Rosmaninho, além de preventivo de doenças degenerativas.
O mel é um alimento, geralmente encontrado em estado líquido viscoso e açucarado, que é produzido pelas abelhas a partir do néctar recolhido de flores e processado pelas enzimas digestivas desses insectos, sendo armazenado em favos em suas colmeias para servir-lhes de alimento. Tratando-se de um produto intrinsecamente ligado à natureza nem todo o mel é igual, variando em termos de cor, aroma, sabor, e mesmo na consistência característica do produto, de acordo com a flora, tipo de solo, tipo de clima de cada região e até mesmo do maneio do apicultor, englobando, assim, um grande número de variedades como, por exemplo, mel de rosmaninho, de eucalipto, de urze, de castanheiro, de soagem, etc... O mel sempre foi utilizado como alimento pelo homem, obtido inicialmente de forma extrativa e, muitas vezes, de maneira danosa às colmeias (algumas pinturas rupestres evidenciam que o homem procura pelo mel das abelhas desde o período paleolítico). A produção de mel em Portugal ocorre em todo o território, continente e ilhas. A espécie de abelha mais usada na apicultura é a Apis Mellifera, conhecida como abelha europeia. Em Portugal temos uma variedade autóctone da Península Ibérica chamada Apis Mellifera Iberiensis ou (sp ibérica). A nível da flora, as plantas de rosmaninho (que crescem espontaneamente por todo o país), entre outras, de grande riqueza nectarífera e polínica, são responsáveis pelas características dos nossos produtos. Actualmente, além do mel, podem ser obtidos diversos produtos como o pólen apícola, a geleia real, a apitoxina e a cera. Além da produção e comercialização de rainhas e, em alguns casos, de enxames e crias.
Com o passar dos séculos, o homem aprendeu a capturar enxames e instalá-los em "colmeias artificiais". Por meio do desenvolvimento e aprimoramento das técnicas de manejo, conseguiu aumentar a produção de mel e extraí-lo sem danificar a colmeia. A colheita do mel deve ser realizada em dias secos e de sol.O apicultor deve dar preferência aos horários entre 9 e 16 horas, em dias ensolarados. Após colectadas, as melgueiras não devem permanecer expostas ao sol por longos períodos, pois as elevadas temperaturas podem levar a um aumento do teor de hidroximetilfurfural (HMF) no mel, comprometendo a sua qualidade.
Para além do seu consumo tal qual, ou seja, em natureza, é óptimo para acompanhar pão ou bolachas ou cereais de pequeno-almoço, como ingrediente de doçaria conventual ou popular e como adoçante de chá ou de café. É um excelente substituto do açúcar, graças ao seu sabor muito doce. Retirar o mel com uma colher seca. Nunca colocar uma colher húmida ou outras substâncias em contacto com o mel. O contacto com a humidade fermenta e azeda o mel.
Retirar o mel com uma colher seca. Nunca colocar uma colher húmida ou outras substâncias em contacto com o mel. O contacto com a humidade fermenta e azeda o mel.
ÂMBAR
VISCOSA
MUITO SUCULENTO
LÍMPIDO
CREMOSA
FLORAL
DOCE
2,00 € / Frasco 40g
3,00 € / Frasco 130g
5,00 € / Frasco 1/2Kg
8,00 € / Frasco 1Kg
O mel de rosmaninho, da HPerfect (honey Perfect), apresenta-se no mercado em frascos de 40g, 130g, 350g, 500g e 1Kg
O mel é um produto que tem a vantagem de se auto conservar, devido ao ácido fórmico, um excelente conservante natural, não sendo necessário o uso de conservantes. Para conservar o mel em perfeitas condições deve manter-se o frasco em local fresco e seco, ao abrigo da luz e de temperaturas elevadas. Após aberto não é necessário refrigeração. Tem uma duração de 24 a 36 meses (quando obervadas as condições de conservação). O mel crú (não pasteurizado), revela tendência para cristalizar com o passar do tempo, em especial quando armazenado a temperatura baixa, podendo, contudo, ser consumido no seu estado cristalizado uma vez que a cristalização não altera o seu estado nutricional.
Ana Micaela Salgueiro Rodrigues Franco Pereira (HPerfect) / ADRAL - Rota dos Recursos Silvestres / Mundo Ecologia
Mel produzido pela abelha negra Apis mellifera mellifera (sp. Iberica) - considerada por alguns investigadores como sub raça da Apis mellifera iberica - na região montanhosa do Barroso, a partir da flora característica. Tem cor escura (> a 8 na escala de Pfund), cheiro e sabor reveladores da flora melífera regional, com forte predominância de ericáceas. Ao mel que possua um teor de pólen de ericáceas superior a 35 % poderá ser atribuída a designação de “Mel de Urze” ou “Mel de Queiró”.
Mel produzido pela abelha Apis mellifera mellifera (sp. Iberica) de cor âmbar claro (< a 5 na escala de Pfung) e com elevado índice de cristalização. Produzido no Nordeste do país, com flora mediterrânica característica da região montanhosa continental, onde predomina o rosmaninho, a urze e a soagem (Lavanda stoechas, Lavandula pardarculata, Genista alba), etc. Teor de pólen de rosmaninho (Lavanda stoecha e Lavanda padarculata) > 15 %, em situação de predominância. Se tiver mais de 35 % de pólen de rosmaninho, pode usar a menção "Mel de Rosmaninho”.
Mel produzido pela abelha Apis mellifera (sp. Iberica), a partir do néctar de flores de urzes (ericáceas), rosmaninho (Lavandula pedunculata) e castanheiro (Castanea sativa). Tem cor escura (> a 7 na escala internacional), com aspecto fluido, viscoso e homogéneo, que perde quando cristaliza. Tem cheiro forte e genuíno e textura macia com a sensação táctil a cristais finos.
Mel produzido pela abelha da espécie Apis mellifera Iberica, de nectários florais da flora espontânea regional (Lousã e zonas limítrofes). Cor âmbar ou âmbar escuro quase negro e alta viscosidade. Sabor forte, com alguma adstringência, devido ao néctar das urzes. Cristaliza a temperaturas baixas, apresentando uma textura média regular com redução da intensidade de coloração.
Mel produzido pela abelha Apis mellifera (sp. Iberica), definido em quatro sub-tipos: - Mel do Ribatejo Norte - Produzido na sub-região ecológica da Serra d'Aire: cor clara (entre 2,5 e 6 na escala de Pfund), produzido pela abelha Apis mellifera mellifera (sp. Iberica) a partir de néctar de flores cheiro e sabor floral (labiadas), pólen de Rosmarinus, Lavandula e Mentha (no total 15 %); - Mel do Ribatejo Norte - produzido na sub-região ecológica da Albufeira de Castelo de Bode: cor clara ( 6 na escala de Pfund), com cheiro e sabor floral (ericáceas), pólen de Ericaceas (E. Arborea, E. Umbellata, E.lusitanica, E.australis, Calluna, Arbustus unedo) (no total 10 %), Mirtus, Viburnum, Rubus, Castanea, Cistaceae, Rahmnus e Jasione montana (no total 20 % ); - Mel do Ribatejo Norte - Produzido na sub-região ecológica do Bairro: cor variável (entre 1 e 8 na escala de Pfund), com cheiro e sabor floral (soagem e cardo), pólen de Echium ( 15 %), Rubus, Trifolium, Compositae, liguliflorae e Cruciferae (no total 15 %); - Mel do Ribatejo Norte - produzido na sub-região ecológica do Alto Nabão: cor variável (entre 6 e 11 na escala de Pfund), com cheiro e sabor floral (eucalipto), pólen de Eucalyptus ( 15 %), Echium, Compositae liguflorae e Crucíferae (no total 15 %).
Mel produzido pela abelha Apis melífera (sp. Iberica), a partir do néctar das flores da flora característica da região do Alentejo. A cristalização é fina e compacta e tanto o cheiro e o sabor como a cor (amarelo transparente até ambarino) variam consoante a respectiva composição polínica. O mel do Alentejo DOP é classificado como: - Mel de rosmaninho: pólen predominante de Lavanda stoechas L. (> 13%) - de cor clara, indo do quase transparente até ao âmbar claro, de aroma e paladar finíssimos e leves; - Mel de soagem: pólen predominante de Echium spp. (> 40%), com grande tendência para cristalizar, devido à relação frutose/glucose. No estado líquido a cor varia de âmbar claro a âmbar. A cristalização é compacta, fina e esbranquiçada ou amarelada. O aroma e o paladar são suaves; - Mel de eucalipto: pólen predominante de Eucaliptus spp. (> 40%), de cor âmbar, de paladar pronunciado e forte, característico dos eucaliptais; - Mel de laranjeira: pólen predominante de Citrus spp. (> 15%), de cor clara, paladar delicado e aroma característico das fragrâncias dos laranjais; - Mel multifloral: mel proveniente de néctar produzido por espécies existentes nas pastagens naturais, zonas de pousio sem predominância de nenhuma espécie. Contudo, terá sempre uma das seguintes plantas (> 5%): Esteva, Sargaço, Rosmaninho, Soagem, Eucalipto, Cardo, Tomilho, Laranjeira e Alecrim. A cor varia entre o âmbar claro e o âmbar escuro, e o aroma e o paladar são ricos, perfumados e profundos.