Casa de Encosturas - António Luís dos Santos Vaz Maia
MEDALHA DE BRONZE na 9.ª edição CN Licores Conventuais e Tradicionais Portugueses em 2020 na categoria de LICORES DE FRUTOS SECOS (AGUARDENTE VÍNICA)
Licores
Norte
Licor artesanal, produzido com ginjas de produção própria - provenientes da Casa de Encosturas - álcool (para não retirar o sabor da fruta) e açúcar. Apresenta aspecto translúcido, brilhante e sabor e aroma bastante acentuados. Teor alcoólico: 21%.
No jardim romântico da Casa das Encosturas cultivam-se ervas aromáticas e flores e, no pomar, frutas. Com estes ingredientes, 100% naturais, a Casa de Encosturas produz uma enorme variedade de licores de frutos - como por exemplo: Bagas de Baco; Café; Figo da Índia; Tamarilho; Laranja; Limão; Maracujá; Mirtilo e Tangerina - mas também licores de ervas e licores de flores.
Licor de tonalidade vermelha escura e sabor especifico a ginja. A produção segue o método tradicional não contendo corantes nem conservantes.
O termo licor vem do latim liquore, "líquido". "Registos apontam Arnaldo de Vilanova, sábio catalão nascido em 1240 aproximadamente, como o inventor "das tinturas modernas nas quais as virtudes das ervas são extraídas pelo álcool". Com seu discípulo Raimundo Lúlio, foi o primeiro a escrever um tratado sobre o álcool e divulgar receitas de licores curativos. Ao álcool açucarado, eram misturados limão, rosa e flor de laranjeira". Quanto aos licores em Portugal, julga-se que os árabes, criadores do alambique, introduziram na Península Ibérica a destilação em artefacto metálico no século X. Isto na região da serra de Monchique, no Algarve. Mais tarde, já no Século XVI, o ofício de caldeireiro, responsável pela construção de alambiques, era reconhecido em Lisboa. É quando surge também a afirmação da produção dos licores, mas nesta época no sentido medicamentoso. Por exemplo, os cordiais que eram remédios alcoólicos considerados revigorantes para o coração, estimulando a circulação. Acreditava-se que se concentrava no álcool o poder de determinada erva ou fruto. Eram preparados farmacêuticos feitos localmente por receita médica. Era uma atividade legislada. A rainha D. Maria I criou, em 1782, a Junta do Proto-Medicato, com a finalidade de regulamentar e fiscalizar os ofícios ligados à arte de curar. Isso incluía a proibição de vender licores e aguardentes sem autorização daquela entidade. Quando surge o açúcar e este se vulgariza, principalmente no século XVII, o novo ingrediente é adicionado à bebida para facilitar o seu consumo, tornando-a mais agradável e dissipando o sabor a álcool. Surgem livros já no século XIX a ensinar a fazer os licores destilados e os de infusão/maceração, pois são diferentes. Nos destilados é necessário o alambique. A dona de casa, sem alambique, faz os licores de infusão. O registo das patentes e das marcas só começa em 1887, mas os registos custavam dinheiro e muitos produtores não registavam os seus produtos.
Sendo confeccionada por particulares (que guardam os seus segredos) apenas se pode dizer que o saber fazer está bem patente, antes de mais, no facto de apenas serem utilizados frutos da época e de produção própria, colhidos na altura própria e devidamente seleccionados.. Despois há todo um saber fazer a nível da maturação dos frutos, a nível da quantidade certa de ingredientes usados, a nível do tempo certo de maceração (para atingir o sabor ideal). Enfim, todo um saber fazer que dá depois lugar a um produto de excelência.
Como aperitivo ou digestivo a qualquer hora do dia ou da noite. De preferência deve servir-se bem fresco, com gelo ou em cocktails.
De preferência deve servir-se bem fresco, com gelo ou em cocktails
Álcool
Açúcar
Ginjas
VERMELHO-ESCURO
LÍMPIDO
FRUTADO
DOCE
4,50 € / Garrafa 50ml
10,00 € / Garrafa 200ml
22,00 € / Garrafa 500ml
Este licor da "CASA DE ENCOSTURAS" apresenta-se em garrafas de 50ml, 200ml e 500ml.
Conservar em local fresco, abrigado da luz solar. Sem prazo de validade (desde que observadas as condições de conservação). Por ser um produto natural está sujeito a depósito.
António Luís dos Santos Vaz Maia - CASA DE ENCOSTURAS / "Licores de Portugal" de Ana Marques Pereira / Wikipédia
Licor elaborado a partir de Rum da Madeira, fabricado num muito antigo Engenho da Calheta e de ervas aromáticas provenientes da Quinta Pedagógica dos Prazeres. As ervas aromáticas são cultivadas na Quinta Pedagógica dos Prazeres, de forma natural, sem utilização de agro-químicos. Tendo como únicos ingredientes Rum da Madeira, ervas aromáticas e açúcar, este licor tem alto teor alcoólico, cor ambarina, aroma floral com um toque de caramelo e sabor adocicado e aromático, com final de boca prolongado.
Produzido com laranjas frescas, cujo “vidrado” da casca ficará em maceração em álcool por um longo período de tempo. O teor alcoólico deste licor é de 22%.
Licor tradicional obtido pelo método de maceração de figos pretos secos, da região de Torres Novas, em aguardente vínica - produzida localmente em destilaria da região - e canela. Teor alcoólico: 23% vol..
Licor elaborado a partir de Rum agrícola da Madeira, fabricado num muito antigo Engenho da Calheta, e de nêsperas provenientes da Quinta Pedagógica dos Prazeres. Apresenta-se com uma cor límpida e dourada, caracterizando-se por uma doçura correta e um aroma amendoado, lembrando por vezes a amarguinha.
Cor de café escuro e cristalino, rico, aroma a café fresco, chocolate e baunilha, gosto de café torrado com notas de chocolate, acabamento suave e seco. Este licor tem tendência a acentuar o seu sabor com a idade. Todo o processo de produção é verdadeiramente artesanal. Teor alcoólico: 20%.
Herbal no nariz com notas de erva-doce, não muito doce/medicinal. Mentolado, notas frescas anisadas. No palato há notas “mais carnudas” de tomilho ou segurelha. As ervas são produzidas no jardim da Casa de Encosturas segundo o modo de produção biológica. Este licor tem tendência a acentuar o seu sabor com a idade. Todo o processo de produção é verdadeiramente artesanal. Teor alcoólico: 24%.