Produtos

ARROZ CAROLINO DAS LEZÍRIAS RIBATEJANAS - IGP

Tipo

Arroz

Região

Lisboa e Vale do Tejo

Descrição

Cariopse desencasulada da planta Oryza sativa L., subespécie Japónica, proveniente da variedade Aríete 2ª Geração, devidamente seco, descascado, branqueado e polido. Apresenta baixa relação amilose/amilopectina, elevada capacidade de absorção de água e de moléculas aromáticas dos condimentos.

Declaração nutricional

por 100 g ou por 100 ml do produto
Energia (Kcal) 346,5 - 350,1
Lípidos (g)
Dos quais saturados (g)
Hidratos de carbono (g)
Dos quais açúcares (g)
Fibra (g)
Proteínas (g) 5,2 - 6,8
Sal (g)

Particularidades

Após a cozedura o Arroz Carolino das Lezírias Ribatejanas absorve por completo a água usada e, com ela, os aromas e sabores dos ingredientes que compõem o prato, ficando os grãos pastosos e colantes. Persiste, em consequência, uma aparência "natosa" em vez de "aguada", com textura aveludada e cremosa na boca, "macio e almofadado" parecendo que "enche a boca", quando se está a mastigar.

História

O Arroz Carolino é uma cultura tradicional desde o final do séc. XIX na Lezíria Ribatejana. A importância económica da cultura revestia-se de tal significado que foram criadas, em meados do século XX, algumas fábricas de arroz nas margens do Tejo, desde Vila Franca de Xira até Lisboa.

Saber fazer

A variedade Ariete 2ª geração produzida nas Lezírias Ribatejanas tem uma adaptação natural aos factores geográficos e climatéricos, tais como o solo, a temperatura, o número de horas de sol e a água. A desidratação natural que se produz nas últimas fases de maturação e que, nas Lezírias Ribatejanas, coincide com as temperaturas elevadas e a baixa humidade relativa que se faz sentir no mês de Setembro e 1ª quinzena de Outubro, possibilita uma colheita mais uniforme e uma secagem natural no campo, contrariamente ao que acontece noutras zonas de produção, permitindo uma maior estabilidade e uniformidade do produto desta região.

Produção

O "arroz carolino das Lezírias Ribetajanas" é produzido na área geográfica constante do Despacho nº 19713/2006, de 27-09 Reconhecida a Indicação Geográfica pelo Despacho acima. Registada e protegida a Indicação Geográfica Lezírias Ribatejanas pelo Regulamento (CE) nº 670/2009, de 15-07 - JO L 188/16, de 16-07

Área geográfica de produção



Freguesias

ALCOENTREALHANDRAALVERCA DO RIBATEJOAVEIRAS DE BAIXOAVEIRAS DE CIMAAZAMBUJAAZERVADINHABARROSABENAVENTECACHOEIRASCALHANDRIZCASTANHEIRA DO RIBATEJOCORUCHECOUÇOERRAFOROS DA BRANCAFOROS DE SALVATERRAFORTE DA CASAGLÓRIA DO RIBATEJOGRANHOLAMAROSAMANIQUE DO INTENDENTEMARINHAISMAÇUSSAMUGEPÓVOA DE SANTA IRIASALVATERRA DE MAGOSSAMORA CORREIASANTANA DO MATOSANTO ESTEVÃO BNVSOBRALINHOSÃO JOÃO DOS MONTESSÃO TORCATOVALE DO PARAÍSOVIALONGAVILA FRANCA DE XIRAVILA NOVA DA RAINHAVILA NOVA DE SÃO PEDRO

Forma de utilização

Utilizado desde sempre na confecção de pratos de arroz chamado malandrinho, ou seja, com "molho e aspecto cremoso/aguado", da gastronomia tradicional da região em causa e de todo o país. Como os grãos têm um teor inferior de amilose, depois de cozidos ficam pastosos e colantes, evidenciando uma aderência natural entre eles sendo, portanto, os mais adequados na preparação de um arroz cremoso e suave.

Conselhos de uso

Como os grãos têm um teor inferior de amilose, depois de cozidos ficam pastosos e colantes, evidenciando uma aderência natural entre eles sendo, portanto, os mais adequados na preparação de um arroz cremoso e suave.

Calibre

de 1,00 a 1,00 kg

Apresentação Comercial

Apresenta-se acondicionado na origem, em embalagens pesando 250 g, 500 g, 1 kg, 2 kg ou 5 kg.

Condições de conservação / Durabilidade

Conservado em local seco e fresco, protegido da luz e sem odores dura cerca de 1 ano.

Disponibilidade ao longo do ano

Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez

Bibliografia/Fonte

Documento Único "arroz carolino das Lezírias Ribatejanas" JO C 258/12 - 31-10; Orivárzea - Orizicultores do Ribatejo, S.A.

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