CONCURSOS NACIONAIS DE PRODUTOS TRADICIONAIS
Os concursos nacionais de produtos tradicionais portugueses são já reconhecidos como um acontecimento relevante para a promoção da excelência e da qualidade.
Os concursos nacionais de produtos tradicionais portugueses são já reconhecidos como um acontecimento relevante para a promoção da excelência e da qualidade.
Queijo curado, de leite cru, de ovelha e cabra, com crosta de cor branca a amarelo palha uniforme, lisa, seca ou ligeiramente untuosa e de pasta semi-dura a dura, sem olhos ou com olhos muito pequenos e irregulares com humidade entre 52 a 60% e conteúdo de matéria gorda de 45%. A massa tem cor branca mate e textura firme. Apresenta-se com uma forma cilíndrica, sendo o diâmetro de 10 a 12 cm e a altura de 3,3 a 4,2 cm. O peso varia de 300 a 500 g.
4 Peras Rocha de calibre 45 (mais pequenas e mais doces) envolvidas numa calda de vinho tinto com açúcar e especiarias e apresentadas dentro de um frasco de vidro. O seu aroma é frutado com notas de especiarias. O seu sabor é rico, deixando na boca uma sensação quente e robusta devido à envolvência da pera com o vinho e as especiarias.
O «Pastel de Chaves» é um produto de pastelaria constituído por massa finamente folhada, recheada com um preparado à base de carne de vitela picada. Apresenta textura exterior firme e estaladiça contrastando fortemente com a textura do recheio que é espesso, macio, húmido, suculento e fundente. Ao corte vertical, a massa apresenta um conjunto de lâminas muito finas, o que confere ao pastel um aspeto finamente folhado. A porção superior da massa apresenta uma cor amarelo-dourado que contrasta com a porção inferior levemente humedecida e escurecida pelo picado de carne. Numa posição central surge o recheio que apresenta um aspeto heterogéneo, resultante dos diversos ingredientes que o compõem, sendo reconhecíveis pedaços de carne e de cebola.
Pão de mistura elaborado através de um processo de fabrico específico da região, sendo determinante o uso da farinha obtida dos milhos brancos lisos, do tipo “flint”, maioritariamente de origem regional, em que se incluem as variedades locais Pigarro, Verdial de Aperrela e Verdial de Cete. À farinha de milho é, ainda, adicionada farinha de centeio de origem regional podendo, na sua ausência, ser usada farinha de trigo.
Mel produzido pela abelha Apis mellifera (sp. Iberica), a partir do néctar de flores de urzes (ericáceas), rosmaninho (Lavandula pedunculata) e castanheiro (Castanea sativa). Tem cor escura (> a 7 na escala internacional), com aspecto fluido, viscoso e homogéneo, que perde quando cristaliza. Tem cheiro forte e genuíno e textura macia com a sensação táctil a cristais finos.
Mel produzido pela abelha Apis mellifera mellifera (sp. Iberica) de cor âmbar claro (< a 5 na escala de Pfung) e com elevado índice de cristalização. Produzido no Nordeste do país, com flora mediterrânica característica da região montanhosa continental, onde predomina o rosmaninho, a urze e a soagem (Lavanda stoechas, Lavandula pardarculata, Genista alba), etc. Teor de pólen de rosmaninho (Lavanda stoecha e Lavanda padarculata) > 15 %, em situação de predominância. Se tiver mais de 35 % de pólen de rosmaninho, pode usar a menção "Mel de Rosmaninho”.
Mel crú, de origem silvestre - produzido pela abelha local - apis melífera (sp ibérica), a partir da mistura de néctares de várias espécies de flores resultantes da flora apícola da região (multifloral) - enriquecido com gengibre e limão. De sabor suave, mas marcante pela presença do gengibre e do limão, apresenta uma consistência densa, um tom ambrado e um aroma floral mas, também ele, marcado pelo gengibre e pelo limão.
Um Chocolate de Origem é feito com favas de cacau que cresceram num país ou região específicos e que, por isso mesmo, têm um sabor distinto. Ao levar à boca um pedacinho, destes pedaços de chocolate com flor de sal, sente-se a textura densa a desfazer-se lentamente sobre a língua e deixar que os sabores se desprendam devagar. Fica um sabor a mar, a bagas silvestres, que se demora e alonga, evocando praias, matas frondosas, frutas suculentas e cores vibrantes. Aromas delicados completam o prazer colhido neste Pedaço de Paraíso, e renovamos o feitiço com o segundo pedacinho.
Enchido tradicional, fumado, à base de carne (da cabeça, barriga, entremeada) e gordura de porco*, pão regional de trigo e azeite de Trás-os-Montes, cheio em tripa grossa de porco. Tem forma recta, cilíndrica, textura pouco rija e cor entre o amarelado e o acastanhado. Ao corte apresenta igualmente cor amarelo-acastanhado e a massa apresenta-se homogénea. Quando cozinhado apresenta sabor agradável, marcadamente ácido e aroma agradável a fermentado. * NOTA: em todos os produtos por porco deve entender-se “porco da raça Bísara ou produto de cruzamento desta raça, (desde que 50% de sangue Bísaro)”
Carne de cor rosa escura a vermelha escura com gordura firme, não exsudativa e de coloração variável de branco a amarelo, obtida a partir de animais de Raça Alentejana, inscritos no Livro de Nascimento e filhos de pais e mães inscritos no Livro Genealógico da Raça Bovina Alentejana, criados em sistema extensivo. Dependendo da idade e peso ao abate, a carne distingue-se em: "Vitela", "Vitelão", “Novilha”, “Novilho”, “Vaca” e “Touro”.